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Goiânia,28/04/2025

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PT pode ficar fora da disputa ao Governo de Goiás

Fontes do partido afirmam que existem conversas sobre apoiar outra sigla na corrida pelo Palácio das Esmeraldas

O HOJE
PT pode ficar fora da disputa ao Governo de Goiás Adriana Accorsi e Rubens Ottoni foto Reprodução

O Partido dos Trabalhadores (PT) pode ficar sem um nome ao governo de Goiás em 2026 e optar por apoiar outra candidatura. Seria a primeira vez desde 2010 que a sigla não concorre ao Palácio das Esmeraldas. 

Uma fonte ligada ao PT disse que as discussões, por enquanto, são sobre o próximo presidente do partido. Sobre isso, existe um trabalho para que haja consenso em torno do nome da deputada federal Adriana Accorsi (PT). Em relação ao governo, lideranças da sigla teriam dito que o ideal seria apoiar alguém, conforme esse interlocutor. 

Questionado sobre quem, a pessoa não diz nome. Contudo, destaca a “frente ampla” composta por PT, PCdoB, PV, Rede, PSol e PSB. Nesta sexta-feira (25), inclusive, haverá uma reunião com estes grupos. 

O Jornal O HOJE também procurou a deputada Adriana Accorsi. Ela reforçou, apenas, que o momento é de “renovação das instâncias internas” e que, só após, será iniciado o debate sobre 2026. Questionada se poderia concorrer ao Palácio, ela afirma que o projeto é de reeleição. “Ao contrário do que foi noticiado recentemente, não temos conversado com nenhum pré-candidato”, garante.

Circulou na imprensa sobre uma possível aproximação com o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), mas fontes consultadas dizem não haver possibilidade. Em momento que o PT busca reforçar seu eleitorado, não haveria chance de uma composição com o tucano, que está em um partido que flerta com bolsonarismo. 

Vereador por Goiânia, Fabrício Rosa (PT) também diz não ter “visto” conversa por nomes. “Mas o que chegou para mim (poucas vezes) são articulações com outros partidos. [De fazer] Uma aliança. Mas nenhum nome específico.”

Últimas eleições

Como mencionado, a última vez que o PT não disputou uma eleição ao governo de Goiás foi em 2010. À época, o partido optou por apoiar o ex-governador e ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB). A aliança também inclui o PCdoB. Marconi Perillo (PSDB) venceu o páreo. Nos pleitos seguintes (2014, 2018 e 2022) a legenda teve nomes na corrida pelo Palácio das Esmeraldas. 

De volta a 2014, o ex-prefeito de Anápolis e deputado estadual Antônio Gomide (PT) conseguiu 10,09% do eleitorado e terminou na quarta colocação. Ele foi superado no primeiro turno por Vanderlan Cardoso (PSB, à época), 14,98%; Iris Rezende (MDB), 28,4%; e Marconi Perillo, 45,86%, que venceu o pleito na segunda etapa.


Já em 2018, o governador Ronaldo Caiado (DEM, à época) venceu em primeiro turno com 59,73%. O PT, representado pela presidente estadual e vereadora por Goiânia, Kátia Maria, ficou em quarto, com 9,16%. Hoje vice-governador, Daniel Vilela (MDB) foi o segundo colocado com 16,14% e o então governador Zé Eliton (PSDB) ficou em terceiro, com 13,73%.

Por fim, em 2022, o nome da legenda foi o ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Wolmir Amado. Mais uma vez, o partido terminou em quarto, com 6,98% do eleitorado. À frente, o então deputado federal e hoje vereador por Goiânia, Major Vitor Hugo (PL), 14,81%; o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Patriotas, naquele momento), 25,2%; e o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), reeleito em primeiro turno com 51,81%.

Hoje, o partido tem três vereadores na capital (Fabrício Rosa, Katia Maria e Edward Madureira), três deputados estaduais (Antônio Gomide, Bia de Lima e Mauro Rubem) e dois deputados federais (Adriana Accorsi e Rubens Otoni). Vale citar que os dois congressistas já apareceram em pesquisas eleitorais.






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