Seja bem-vindo
Goiânia,24/04/2025

  • A +
  • A -
Publicidade

Goiânia: Advogada presa suspeita de furtar bolsa se diz inocente e afirma que malas parecidas causaram confusão

“As malas estavam todas misturadas, e eu, de costas, peguei o que achei que fosse dele. A intenção nunca foi pegar algo de outra pessoa”, disse Taynara

Mais Goiás
Goiânia: Advogada presa suspeita de furtar bolsa se diz inocente e afirma que malas parecidas causaram confusão 'Abalo emocional' e 'show de horror': advogada acusada de furto em Goiânia relata o que passou (Foto: Reprodução)

A advogada Taynara Trindade, que foi presa sob suspeita de furtar uma bolsa com joias e relógios, disse que é inocente e que malas parecidas causaram confusão. O caso aconteceu na noite de terça-feira (15/4), em um hotel de luxo em Goiânia. A advogada foi liberada horas após ser detida e argumentou que se confundiu e pegou a bolsa errada

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que um homem deixa uma bolsa no sofá onde Thaynara estava sentada, falando ao telefone. Minutos depois, ela se levanta e pega a bolsa. A advogada afirmou que acreditou que o objeto era uma das malas do companheiro, que havia acabado de chegar de Londres.

Segundo ela, o companheiro trouxe bagagens pretas e marrons, semelhantes à que foi deixada no sofá da recepção. “As malas estavam todas misturadas, e eu, de costas, peguei o que achei que fosse dele. A intenção nunca foi pegar algo de outra pessoa”, disse.

A bolsa foi levada para o quarto e deixada sobre a mesa. O casal saiu para jantar e, ao retornar, foi surpreendido pela polícia. Ambos foram presos, mas liberados após audiência de custódia. O juiz entendeu que não houve intenção de furto e determinou o relaxamento da prisão.

Na decisão, o magistrado também apontou falhas na condução do caso, como a ausência das imagens nos autos, mesmo já estando disponíveis. O caso foi encaminhado à Corregedoria para apuração.

Algemada e humilhada

Taynara relata que, durante a abordagem, foi algemada por cerca de 30 minutos, ainda de pijama, e impedida de acionar a Ordem Advogados do Brasil de Goiás (OAB). Ela diz que foi ofendida verbalmente e afirma que ainda tenta processar tudo o que aconteceu.

“Fui xingada de ‘vagabunda’, me senti violada dos meus direitos. Esse ‘delegado canetinha’ [Humberto Teófilo], que nem era o delegado responsável, me desrespeitou como mulher e profissional, expôs meu nome e imagem sem saber dos fatos e forneceu imagens picotadas das câmeras de segurança para mídia a fim de fazer polêmica com fins eleitoreiros. Quis engajamento político, mesmo que isso custe a honra de alguém”, disse a advogada muito abalada com a situação.

De acordo com o juiz, foi determinada a comunicação à Corregedoria da Polícia Civil para apuração de possível infração funcional do delegado responsável pelo caso, que, mesmo ciente da existência das imagens do circuito interno do hotel, não as apresentou.

Mais Goiás tentou contato com o delegado responsável pelo caso, mas até o momento não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.











 




COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.